Publicado na quinta-feira, (6), no Diário Oficial do GDF, a Portaria Conjunta Nº 03, entre a Secretaria de Justiça e Cidadania (SEJUS) e da Secretaria de Turismo que firma parceria para elaboração e publicação do Guia Friendly LGBT. O Guia será direcionado à Instituições e turistas LGBT estrangeiros e brasileiros, assim como familiares, amigos, cônjuges e acompanhantes, pessoas jurídicas voltadas ao comércio e turismo e Instituições públicas.

O Guia Friendly será desenvolvido pelas duas Pastas responsáveis pelas pautas LGBT e turismo, respectivamente, e pela importância do seguimento LGBT na economia brasileira e global. Entre os objetivos estabelecidos para a realização do trabalho, estão a promoção de ações de sensibilização e articulação com atores estratégicos relacionados ao tema “Turismo LGBT”.

Com inúmeras informações para o trade turístico, o Guia trará ainda, orientações de para Hotéis, Agências de Viagens especializadas em Congressos, Transportadoras Aéreas, Marítimas e Terrestres, preparando-os para bem receber os integrantes do segmento LGBT, além disso, terá indicação dos destinos pré-determinados, como os receptivos devem atuar, assim como o setor gastronômico e outros equipamentos voltados ao turismo.

Dados do IBGE de 2020 apontam que a população formada por pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais autodeclaradas, alcança, em média 10%, sem contar com pessoas Trans, dentre outras nuances de gênero e sexualidade.

Assim, somando as identidades não catalogadas, a população LGBT é composta de no mínimo 10% das populações, que transformando em números, existem no mínimo, quase 22 milhões de pessoas LGBT no Brasil, um número bastante expressivo para o comércio e o turismo.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destaca que esta parceria com a Secretaria de Turismo é muito importante. “ A elaboração deste Guia, voltado ao público LGBT é relevante e didático, não só para o público alvo, mas principalmente para quem não conhece a temática. Quando oferecemos a oportunidade de conhecimento, e levamos informação para população, reduzimos as chances de violações de direitos, de agressões, de homofobia, que tem afetado constantemente as pessoas LGBT. Todas as formas de combater violência, seja por meio de parcerias ou por efetivação de políticas públicas, que garantam os direitos de homens e mulheres LGBTS, são válidas e necessárias”.