m 1974, um disco voador pousou em Brasília. Mais precisamente no meio do gramado do Eixo Monumental. Contudo, ao contrário daquele clássico de ficção científica dos anos 1950, O Dia em que a Terra Parou, nenhum alienígena desceu da espaçonave e fez saudações inusitadas.

O que aconteceu é que, de repente, ficou mais fácil ver as estrelas, a Lua, o Sol, os planetas, enfim, o universo inteiro de uma maneira geral. Bastava olhar para cima e deixar a imaginação correr solta. Nascia assim, o Planetário de Brasília, um dos mais queridos espaços de lazer e entretenimento da capital. São quase 50 anos de tradição, diversão e conhecimento

“O planetário é o espaço que difunde ciência, conhecimento, essa questão da nossa religação com o céu noturno, um problema nas grandes cidades por conta da poluição luminosa”, comenta o professor e planetarista Luís Edvar Cavalcante Filho, referindo-se à iluminação pública.

“Observar o céu é algo que está na base da cultura humana. As primeiras reações que o homem teve para fazer previsões, criar calendário, antever as enchentes – no caso dos egípcios e o Rio Nilo –, prever as estações, foi observando o céu”, explica.

Terça, quinta e sábado

– 10h30 – O Segredo do Foguete de Papelão
– 14h30 – Dois Pedacinhos de Vidro
– 16h – Uma Aventura no Planetário
– 17h – Origens da Vida
– 19h – Reino de Luz

Quarta, sexta e domingo

– 10h30 – Uma Aventura no Planetário
– 14h30 – Origens da Vida
– 16h – Uma Aventura no Planetário
– 17h – O Segredo do Foguete de Papelão
– 19h – Da Terra para o Universo

Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília