O Brasil registrou nova redução nas taxas de desmatamento da Amazônia e do Cerrado em 2025. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (30) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Esta é a terceira menor taxa da série histórica, que começou a ser medida em 1988, e o terceiro ano consecutivo de redução desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acumula 50% de declínio do índice em 2025, na comparação com 2022.
Segundo o Prodes, Programa do Sistema de Monitoramento dos Biomas Brasileiros (BiomasBR), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a área estimada de desmatamento na Amazônia é de 5.796 km², o que representa uma redução de 11,08% em relação a 2024, marcando o menor índice dos últimos onze anos. Entre os nove estados da Amazônia Legal, oito apresentaram queda no desmatamento, com destaque para Tocantins (- 62,5%), Amapá (- 48,15%) e Roraima (- 37,39%). Apenas em Mato Grosso aumentou (+ 25,06%).
No Cerrado, a área estimada foi de 7.235 km², indicando redução de 11,49% em relação ao ano anterior. O bioma consolida, assim, uma tendência de desaceleração do desmatamento, após anos de crescimento e reversão, iniciada em 2024. Os estados com maior área de vegetação suprimida foram Maranhão (2.006 km²), Tocantins (1.489 km²) e Piauí (1.350 km²).
Os números são fruto do compromisso do Governo do Brasil em zerar o desmatamento em todo o País até 2030 e das ações implementadas desde o início da gestão do presidente Lula para cumprir essa meta.
“Estes resultados não são obra do acaso. Fazemos política pública com base em evidências sólidas; e ciência e meio ambiente andam de mão dadas. A excelência do Inpe e o monitoramento de precisão que realizamos são o alicerce que nos permite enxergar a realidade do nosso território e, a partir daí, fornecer subsídios às ações do MMA, nessa parceria que tem sido tão frutífera”, ressaltou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, durante a apresentação dos dados.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, por sua vez, destacou o papel do Governo do Brasil com a pauta ambiental para o desenvolvimento sustentável no bioma brasileiro. “A redução do desmatamento na Amazônia, pelo terceiro ano consecutivo nesta gestão, e no Cerrado, pelo segundo ciclo seguido, é a confirmação de que a agenda ambiental é prioritária e transversal no governo do presidente Lula. Isso é fundamental para que o País contribua ao enfrentamento à mudança do clima”, pontuou a ministra.
Foto: Luara Baggi (ASCOM/MCTI)



 
                                    


