O Banco de Brasília (BRB) alcançou lucro líquido de R$ 122 milhões no segundo trimestre de 2022. O resultado foi 13,3% maior em relação ao trimestre imediatamente anterior. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o crescimento foi de 3,6%, o que possibilitou retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio de 23,2% No primeiro semestre do ano, o lucro acumulado ajustado é de R$ 229 milhões.

No 2T22, o BRB apresentou crescimento em todas as linhas de negócio. Principal produto da carteira PF (pessoa física), o crédito consignado atingiu saldo de R$ 11,9 bilhões e aumento de 31% na carteira na comparação com o 2T21. Já o crédito imobiliário alcançou saldo de R$ 5,4 bilhões, crescimento de 57,4% em 12 meses.

No crédito à pessoa jurídica, o crescimento foi, em 12 meses, de 50,5%, com saldo de R$ 2,5 bilhões. As operações de financiamento rural atingiram R$ 613 milhões, com aumento de 35,6% no mesmo período. Isso permitiu ao BRB manter a liderança no financiamento ao pequeno produtor rural, principalmente nos programas Pronaf e Pronamp. O crescimento das linhas de negócio permitiu que carteira de crédito ampla chegasse ao saldo de R$ 25,5 bilhões, aumento de 36%.

Merece destaque no período, ainda, o aumento da base de clientes em 133%. O BRB fechou o primeiro semestre com 4,7 milhões de clientes e presença em mais de 5 mil municípios brasileiros, 92% do território nacional, 39 países e todos os continentes. O número considera também os clientes do banco digital Nação BRB FLA, parceria inovadora e estratégica do Banco com o Flamengo.

Com o desempenho observado no período, as receitas de intermediação financeira totalizaram cerca de R$ 1,4 bilhão no 2T22, o que resulta em crescimento de 75,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, e 14,6% em relação ao 1T22. Neste montante, R$ 1 bilhão refere-se a receitas de crédito e R$ 377 milhões às operações com títulos de valores mobiliários.

“Os resultados do segundo trimestre do BRB demonstram o esforço da instituição em dar continuidade ao crescimento da carteira de crédito, controlar a inadimplência e manter em bons patamares o retorno aos acionistas. Ao mesmo tempo, obtivemos avanços importantes em uma agenda de transformação digital, melhoria de processos e reestruturação organizacional que têm dado sustentação à estratégia de expansão das atividades do Banco para além do Distrito Federal. O desempenho dos últimos 3 anos permitiu ainda ao BRB buscar novos parceiros para complementar as linhas de negócios, diversificar as fontes de resultado e ampliar a base de clientes, como o caso recém-divulgado de possível parceria com o BANESE”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.