Nos dias 5 e 6 de março de 2020, o Brasil e os Estados Unidos realizaram a quinta reunião da Comissão Mista Brasil-EUA sobre Ciência e Tecnologia em Brasília para aprofundar a colaboração em áreas prioritárias para o benefício dos dois países. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, e o diretor do Instituto Nacional de Normas e Tecnologia, Dr. Walter Copan, presidiram a reunião que contou com discussões bilaterais dos grupos de trabalho sobre temas que vão desde a observação do planeta Terra, STEAM (ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática) e avanço nas áreas de pesquisas de física de partículas.

Representantes de mais de 30 agências brasileiras e norte-americanas participaram da reunião que visou o avanço da cooperação científica e tecnológica com o Brasil. Entre as participantes: o instituto Nacional de Normas e Tecnologia (NIST), o departamento de Energia (DOE), o departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), o departamento de Estado (DOS), os institutos Nacionais de Saúde (NIH), de administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), a fundação Nacional de Ciência (NSF) e unidades de pesquisa e engenharia do serviço militar.

Durante a comissão, as delegações dos EUA e do Brasil adotaram um plano de trabalho para aprimorar a já excelente cooperação em STEAM. A FAPESP e a Fermilab assinaram um memorando de entendimento para aprofundar a cooperação científica e técnica em Física de Altas Energias. A Unicamp e Fermilab também assinaram um acordo de pesquisa e desenvolvimento cooperativo para o sistema criogênico LNBF de última geração. O acordo Brasil-EUA de Ciência e Tecnologia entrou em vigor em 1986 e estabeleceu a Comissão Mista Brasil-EUA de Cooperação em Ciência e Tecnologia. As delegações emitiram uma declaração conjunta destacando a cooperação discutida e desenvolvida durante as reuniões.

O diretor de Políticas de Ciência e Tecnologia da Casa Branca, Dr. Kelvin Droegemeier, afirmou: “Estou ansioso para saber mais sobre as discussões da delegação com o Brasil sobre o ambiente de pesquisa e discutir valores compartilhados e colaboração entre nossas comunidades científicas e baseando-se nessas conversas frutíferas para fortalecer uma relação já acolhedora”.

Durante suas observações na abertura da reunião da Comissão Mista, o Dr. Walter Copan disse que “o governo Trump reconhece que as ações tomadas hoje para fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento mostrarão o caminho a seguir. Nossa parceria com o Brasil é vital para o desenvolvimento de soluções de segurança, saúde e segurança econômica para os dois países. Estou ansioso pelas muitas maneiras que os Brasil e os EUA continuarão a aprimorar nosso forte relacionamento científico e tecnológico!”