O Governo do Distrito Federal (GDF), em conjunto com o Ministério da Saúde (MS), reuniu, na tarde desta quarta-feira (13), os diretores dos hospitais particulares para alinhar as diretrizes de atendimento aos pacientes com dengue. Foi apresentado aos gestores da rede suplementar um manual de manejo clínico atualizado da doença, com a escala de classificação de risco. As instituições particulares se comprometeram a aderir ao protocolo, cujo objetivo é auxiliar na preconização e efetividade do atendimento às pessoas com sintomas da doença.

“Há uma necessidade da integração da rede pública com a rede particular, porque as pessoas não morrem somente na rede pública. Há uma necessidade de nivelamento de protocolos e procedimentos”, afirmou a vice-governadora do DF, Celina Leão. “É isso que nós estamos fazendo, chamando a rede privada para discutir, porque o que nós estamos enfrentando não é nada do que foi passado da dengue nos últimos 10 anos. Então o recado que nós deixamos aqui é para não subestimar a dengue e não aceitar o efeito rebote sem procurar uma unidade de saúde”, acrescentou.

O documento apresentado foi criado pelo Ministério da Saúde a partir dos dados mais atuais sobre a doença, que, apesar de acometer o Brasil há mais de 40 anos, teve suas características modificadas com a circulação de novos sorotipos que têm se mostrado mais graves. Atualmente, nove estados e o Distrito Federal estão em estado de emergência em saúde pública devido à epidemia de dengue.

“O Ministério da Saúde tem observado na rede pública do Distrito Federal os ajustes, os avanços e as potencialidades da classificação e do manejo clínico para trazer um olhar apurado sobre a dengue”, Lucilene Florêncio, secretária de Saúde.

Foto: Renato Alves/Agência