Quem diria que o twitter se reinventaria? Pois bem. Entrou na era do conteúdo efêmero. E, agora, tem stories. Tomará que pegue.

O Twitter foi criado em março de 2006. Desde então, seus mais de 330 milhões de usuários atuais só tiveram uma maneira de se comunicar com seus seguidores: escrevendo um tuíte. Desde a última quarta, os posts de 280 caracteres ganharam a companhia de um efêmero primo brasileiro: uma versão própria das já clássicas stories, batizadas no Brasil de fleet (“fugaz”)

Foi como o Twitter decidiu chamar esses novos tuítes, de existência mais breve, que aparecem durante 24 horas numa timeline separada, acima da linha do tempo principal, e então desaparecem. Em outras palavras, sim, o Twitter se uniu ao Facebook, ao Instagram e, mais recentemente, ao Linkedin, nisso de copiar as stories do Snapchat. A implementação, aliás, é quase idêntica à versão do Instagram, segundo as fotos publicadas pelo site The Verge.

“O Twitter é para ter conversas sobre o que importa”, disse Mo Aladham, chefe de produto do Twitter, em um blog. “Mas alguns de vocês nos dizem que se sentem incômodos ao tuitar, porque os tuítes são públicos, são permanentes e têm estatísticas públicas (retuítes e likes). Queremos fazer o possível para que tenham conversas de novas maneiras, com menos pressão e mais controle, além dos tuítes e as mensagens diretas. É por isso que a partir de hoje no Brasil, estamos provando os fleets, uma nova forma de iniciar conversas a partir de seus pensamentos fugazes.”