GDF já investiu R$ 27,5 milhões na aquisição de produtos alimentícios oriundos de produções locais familiares

Beterraba, abóbora, cenoura, alface, tangerina, goiaba, maracujá… É extensa a lista de frutas, verduras e legumes distribuídos nas 590 mil refeições servidas todos os dias aos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal. Boa parte desses ingredientes que chegam às merendas das escolas tem origem em pequenas produções da capital, tocadas por agricultores familiares.

A escolha do Governo do Distrito Federal (GDF) pela compra de produtos alimentícios de pequenos produtores não foi feita por acaso. Essa parceria, além de ofertar alternativas alimentares mais saudáveis aos cardápios das escolas, também reforça um importante pilar no desenvolvimento econômico sustentável da capital.

“É uma das bases de um importante tripé: educação, garantia da segurança alimentar dos estudantes e fomento da economia local”, enfatiza a diretora do Programa de Alimentação Escolar (PAE) da Secretaria Educação do DF (SEE), Juliene Moura Santos. “São várias as vantagens dessa parceria que ajuda a levar alimentos mais frescos e nutritivos às merendas escolares.”

A responsável técnica pelo PAE destaca que, apenas neste ano, o GDF investiu R$ 27,5 milhões na contratação de cooperativas e associações da agricultura familiar, que cuidam do fornecimento dos alimentos para escolas do Guará e de São Sebastião.

“Em 2023, tivemos duas chamadas públicas. Iniciamos nessas duas regionais de ensino como piloto para verificar a viabilidade da iniciativa e as quantidades necessárias para poder atender todas as escolas do DF nos próximos anos. A ideia é que, em breve, todas as escolas recebam hortifrútis orgânicos da agricultura familiar”, explica.

Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília