De janeiro a outubro deste ano, vias sem pavimento foram recuperadas com o uso de 6,2 mil toneladas de restos de construção civil 

Para isso, foram aplicadas 6,2 mil toneladas de restos da construção civil (RCC), material cedido pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). O reaproveitamento desses resíduos, transportados em 620 viagens de caminhões, de acordo com a Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, permite que buracos sejam fechados. Compactada, a mistura dá firmeza ao solo e permite a mobilidade em vias que não podem receber asfalto, principalmente na área rural.

“As ações atenderam aos pedidos da população feitos à Ouvidoria do GDF, pelo site ou pelo canal de atendimento 156, ou por meio de requerimentos feitos aqui mesmo na administração”, explicou o administrador da cidade, Antônio José da Silva. Atualmente, a região tem 45% de vias asfaltadas, além de uma obra já licitada de urbanização do Trecho 3. A falta de rede de drenagem faz com que os trabalhos de patrolamento e terraplanagem precisem ser refeitos, principalmente nos períodos de chuva. 

A aposentada Aparecida da Silva, 63 anos, mora há 15 no Conjunto 1 D da Chácara 2 e aguarda com ansiedade a chegada do asfalto. No fim de outubro, a rua de 170 metros tinha crateras que impediam a retirada de seu carro da garagem, e passou pelas obras de terraplanagem do GDF. Aparecida comemora o fato de, agora, poder sair com mais segurança: “Glória a Deus que deram uma amenizada! Estava difícil até ir a pé ao mercado”.

Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília