Documentário que retrata início da organização política do Movimento LGBTI+ brasileiro terá estreia no Cine Brasília dia 20/12, às 20:30.

Chamado de “Quando ousamos existir – Uma história do Movimento LGBTI+ brasileiro”, o longa-metragem que traz a visão de ativistas das décadas de 70 e 80, sobre as trajetórias históricas deste movimento, será exibido na quarta-feira-feira (20/12), às 20h, na Cine Brasília. Após a exibição, terá uma roda de conversas com os diretores do filme e ativistas do DF.

O evento de estreia é uma realização do Centro Brasiliense de Direitos Humanos – CENTRODH, e integra a programação de atividades realizadas pelo projeto Parada do Orgulho LGBTS de Taguatinga, da 15ª parada do Orgulho LGBTS de Taguatinga, executado por meio do Termo de Parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e a Cooperativa Central Base de Apoio do Sistema Ecosol no Distrito Federal – Base Brasília, em colaboração com o Centro João Antônio Mascarenhas, com a Universidade Federal de Pelotas, a Universidade Federal do Rio Grande, Universidade Federal do Espírito Santo e do Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+ do Rio de Janeiro, além de contar com apoio da Cine Brasilia, @Abiocinza e parceria cultural com a Aliança Nacional LGBTI+.

Com roteiro e direção de Cláudio Nascimento e Marcio Caetano, o documentário “Quando Ousamos Existir” aborda, através de entrevistas, as trajetórias históricas do Movimento Social LGBTI+, desde sua emergência em plena ditadura militar até a participação nos debates da Constituinte, passando pelos anos iniciais da epidemia de Aids e das lutas contra a patologização da homossexualidade. Por meio das narrativas de ativistas, revive-se a intensa luta político-cultural pela liberação e afirmação homossexual no Brasil até as primeiras ações de promoção da cidadania. Em mais de 40 anos, o movimento homossexual tornou-se LGBTI+, e suas transformações acompanharam e contribuíram para importantes mudanças na sociedade e na atuação do Estado brasileiro em defesa da democracia cidadã.

“Quando ousamos existir é o retrato que a sociedade precisa relembrar. Para não repetir as mesmas violências e violações que a população LGBTI+ foi submetida nos períodos mais duros e longos da humanidade. Os exemplos de vida e caminhada da primeira geração do movimento LGBTI+ nos convoca a continuar na luta por um país livre da LGBTIfobia e do ódio. Nunca foi tão necessário reviver essas histórias que nos convocam através do seu pioneirismo”, afirma Michel Platini

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