Inaugurado juntamente com a capital, em 1960, o Cine Brasília, projetado por ninguém menos do que Oscar Niemeyer, tem 607 cadeiras cativas e oferece agora ao público a oportunidade de participar de uma nova fase de funcionamento, por meio de sistema compartilhado entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a Box Cultural, uma organização da sociedade civil (OSC).

Pelo novo modelo de administração, que começou neste mês, o cinema vai contar com sistema de bilheteria digital e wi-fi gratuito para o público, além de uma lojinha para a venda de itens colaborativos produzidos em Brasília. E isso não é tudo: entre as novidades, está a instalação de um café.

A expectativa é que, no contrato de 14 meses firmado entre a Box Cultural e a Secec, o Cine Brasília receba um público estimado de 300 mil pessoas, atingindo mil exibições de filmes. Diretor artístico do Cine Brasília, o jornalista e professor de cinema Sérgio Moriconi traça o desenho de uma programação que vai unir filmes alternativos, com pegada de cinema de arte, produções internacionais raras exibidas no país e fitas com apelo regional, valorizando as produções locais.

Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília