Qual origem do dia dos namorados no Brasil? Vem saber tudo sobre!
Qual origem do dia dos namorados no Brasil? Vem saber tudo sobre!

O Dia dos Namorados no Brasil tem uma origem distinta e peculiar em comparação com a celebração do Dia de São Valentim, comemorada em muitos outros países no dia 14 de fevereiro. No Brasil, a data é celebrada em 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio, conhecido como o “santo casamenteiro”.

Origens Comerciais

A introdução do Dia dos Namorados no Brasil é atribuída ao publicitário João Doria, pai do ex-governador de São Paulo João Doria Jr. Em 1948, a Associação dos Lojistas de São Paulo estava em busca de uma forma de aumentar as vendas durante o mês de junho, que era um período de baixo movimento comercial. João Doria, então, sugeriu a criação de uma data que incentivasse a troca de presentes entre os casais, similar ao Dia de São Valentim, mas adaptada ao calendário brasileiro.

Escolha da Data

A escolha do dia 12 de junho foi estratégica. A data foi posicionada na véspera do dia de Santo Antônio (13 de junho), que é tradicionalmente invocado pelas pessoas que querem encontrar um amor ou casar. Santo Antônio já tinha uma forte associação com o amor e o casamento na cultura popular brasileira, o que facilitou a aceitação da nova data.

Consolidação da Tradição

Com o apoio do comércio e campanhas publicitárias, o Dia dos Namorados rapidamente ganhou popularidade. As campanhas incentivavam os casais a celebrarem o amor com a troca de presentes, jantares românticos e outras demonstrações de afeto. Com o tempo, a data se consolidou como uma das mais importantes para o comércio, movendo diferentes setores econômicos, desde floriculturas e lojas de presentes até restaurantes e hotéis.

Cultura e Tradição

Hoje, o Dia dos Namorados no Brasil é amplamente celebrado por casais de todas as idades. Além da troca de presentes, muitos casais aproveitam a data para realizar viagens românticas, jantares especiais ou até mesmo planejar noivados e casamentos. A influência de Santo Antônio como o “santo casamenteiro” também se mantém viva, com muitas tradições populares associadas a ele, como simpatias e festas juninas.