Com mais de 2.900 inscrições, 2ª edição do prémio avança para a fase de avaliação reafirmando o seu papel como vitrine da produção literária em língua portuguesa

Encerrada a etapa de inscrições, o 2º Prêmio Candango de Literatura , promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, entra em sua fase decisiva, a avaliação das obras. E o desafio não será pequeno. São, nada menos, do que 2.913 inscrições: 928 a mais em relação à primeira edição. Um salto significativo que confirma o prémio como uma das mais relevantes iniciativas dedicadas à valorização da produção literária em língua portuguesa.

Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, receber quase três mil inscrições de autores e agentes de leitura do Brasil e de países lusófonos é a prova viva de que o Prêmio Candango de Literatura se consolidou como uma referência no cenário literário em língua portuguesa. “ Esse crescimento não é apenas numérico, é simbólico: mostra que a palavra escrita continua sendo uma poderosa ferramenta de identidade, memória e transformação social ”, enfatizou.

A dimensão internacional do Prêmio se fortalece nesta segunda edição. Assim como em 2022, as inscrições vêm, majoritariamente do Brasil, desta vez com todas as unidades federativas representadas, mas a participação internacional mais que dobrou, comparada à edição anterior. Se no ano de seu lançamento a competição alcançou nove países, agora são 20! Além das 2.605 inscrições brasileiras, há registros de Portugal (93), Angola (50), Moçambique (28), Cabo Verde (14) e São Tomé e Príncipe (2), contemplando seis dos nove países lusófonos. Também surpreende a presença de autores dos seguintes países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Espanha, França, Inglaterra, Canadá, Suíça, Estados Unidos, Japão, Líbano, Canadá e Reino Unido, o que revela o potencial do prêmio como plataforma de visibilidade para escritores de língua portuguesa em diáspora.

O crescimento proporcional da participação dos países lusófonos impressionantes:

  • Portugal: de 20 para 93 inscrições — aumento de 365%
  • Angola: de 15 para 50 — 233%
  • Moçambique: de 11 para 28 — 154%
  • Cabo Verde: de 7 para 14 — 100%
  • Brasil: de 1.925 para 2.605 — crescimento de 35%
  • São Tomé e Príncipe: participação inédita

Entre as categorias, todas tiveram expressiva procura: Poesia (909), Romance (656), Capa (466), Contos (444), Projeto Gráfico (211), Iniciativa de Leitura (93) e Prêmio Brasília (134) — categoria exclusiva para autores nascidos ou residentes no Distrito Federal.