A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri) cumpriu uma importante meta do Plano de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Descoberto, promovendo a recomposição vegetal de 224 nascentes. O plano, firmado em setembro de 2017, é uma parceria entre a Seagri e a Fundação Banco do Brasil, em razão da crise hídrica enfrentada no Distrito Federal. Com vigência de quatro anos, o convênio contempla a disponibilização de recursos, de cerca de R$ 1 milhão, para ações voltadas à conservação do solo e da água na região do Descoberto, a fim de proporcionar a recarga do reservatório.

As ações estipuladas contemplam a recomposição de nascentes, a construção de bacias de contenção e a capacitação de produtores rurais no manejo adequado da água para irrigação.

Uma das metas estipuladas no plano foi a de recomposição vegetal de 224 nascentes da região, por meio de ações de plantio de mudas nativas do cerrado. As mudas a serem plantadas foram produzidas na Granja Modelo do Ipê, da Seagri. Essa prática já é adotada em outros projetos, como Programa Produtor de Água do Pipiripau, Programa Reflorestar e Plano de Manejo e Conservação de Água e Solo.

O viveiro de produção da Seagri conta com aproximadamente 80 espécies, possibilitando maior diversidade para os plantios e favorecendo o retorno da recomposição vegetal da área.

“As espécies a serem utilizadas nos plantios de mudas são definidas de acordo com as observações da equipe técnica, em vistorias nas propriedades. Para cada ponto é feita uma proposta individual, buscando-se o melhor desenvolvimento das espécies nas características identificadas”, esclarece o diretor de Políticas para o Desenvolvimento Rural da Seagri, Mac Souto.

“Esta ação evita a perda de solo, estabiliza o clima, protege os recursos hídricos e preserva a biodiversidade, com reflexos diretos na qualidade de vida da população”, destaca o subsecretário de Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Seagri, Odilon Vieira Junior.