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Nego Di foi ao paredão e saiu com 98,76% dos votos do público. Veja o que o brother fala sobre o jogo.

  1. Como você avalia sua trajetória no ‘Big Brother Brasil’?

Foi uma trajetória confusa. Me vi perdido em vários momentos, sem saber o que fazer e no que acreditar. Depois que eu saí, percebi que realmente estava cego, talvez até tenha sido manipulado lá dentro.

2. Chegou a definir uma estratégia de jogo?

Eu não tinha uma estratégia. A minha maneira de jogar foi tentar ser eu mesmo, dar a minha melhor versão dentro do programa. Eu via o BBB como uma oportunidade de mostrar para a galera que já me conhecia um lado mais humano de mim.

3. Já deu tempo de tentar entender a votação que recebeu do público? Como está lidando com isso?

Eu estava num grupo que o público quer muito tirar, que galera está vendo como os vilões da casa. Agora eu percebo que algumas coisas que eu pensava lá dentro realmente fazem sentido aqui fora. Eu tive alguns debates com a Lumena, por exemplo, sobre a militância dela. Eu também comentava com a Karol para ir com calma.

4. Na dinâmica do “influenciado x influenciador”, no Jogo da Discórdia, vários participantes te apontaram como influenciador. Você acredita ter assumido esse papel no jogo?

Eu acredito que sim. Na vida aqui fora, eu gosto de me posicionar nas redes sociais, com os meus amigos, com a minha família. Eu sou influenciador, tenho ideias. Porém, eu vi muita gente que participou comigo, inclusive encabeçou algumas ações que tivemos no jogo, e que passavam despercebidas, talvez por não falarem diretamente. O Projota, por exemplo, era um cara com quem eu tinha uma ligação muito grande lá dentro. Várias coisas que nós pensamos foram ideias dele. Mas, por ele ser o Projota, parecia que as pessoas colocavam o artista à frente de qualquer situação.

5. O que te levou a fazer alianças com alguns participantes, no seu caso com Karol, Lumena, Projota, Pocah?

Primeiramente foi uma questão de identificação. Quando eu vi o Lucas, que foi a primeira pessoa que me chamou atenção e com quem eu tive afinidade, eu brinquei com ele que parecia um episódio de ‘Todo Mundo Odeia O Cris’, quando ele encontra um outro negro.

6. Pretende levar essas amizades para a vida aqui fora?

Pretendo sim. Uma amizade que eu quero trazer aqui para fora é o Projota. Independentemente de ter ido pelo caminho errado ou não, é um cara que precisa ver essas coisas que eu vi porque também caiu nessa teia – eu enxergo dessa maneira. O Fiuk é uma pessoa de quem eu aprendi a gostar, apesar de muita gente não entender o jogo dele na casa. Eu vi que ele tem um coração bom, se preocupa com o que ele vai fazer lá dentro, com as pessoas.

7. Você começou o jogo bem próximo ao Lucas e disputou provas em dupla com ele. Depois se afastou dele. O que provocou seu afastamento?

Ele começou a ter algumas atitudes que eu não consegui identificar como certas, algumas brigas com as meninas, o fato de apontar o dedo. Ele me despertou uma sensação estranha. Por questões pessoais, eu comecei a ver que aquilo não era legal.

Da Assessoria da TV Globo