O Movimento Internacional de Dança (MID) inicia sua programação de 2025 em Brasília entre os dias 2 e 19 de outubro, ocupando palcos do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e do Espaço Cultural Renato Russo. O evento apresenta 28 coreografias, sendo quatro internacionais, quatro nacionais e vinte produções do Distrito Federal. As apresentações serão gratuitas ou com ingressos a preços populares, disponíveis nas bilheterias digitais do CCBB e Sympla.
A abertura acontece no dia 2 de outubro com o espetáculo Até Aqui Tudo Bem, do coreógrafo camaronês Bouba Landrille Tchouda, radicado na França, que se apresenta ao lado de sete jovens dançarinos brasileiros. A montagem é fruto de um intercâmbio com o grupo francês G.U.I.D..
Na sequência, a bailarina francesa Nach apresenta Cellule, solo de krump em cartaz nos dias 3 e 4 no Teatro Galpão Hugo Rodas. Já a coreógrafa carioca Alice Ripoll traz três produções: Puff, que estreia nacionalmente em 5 de outubro após participação no Festival Fringe de Edimburgo; Acordo, nos dias 7 e 8; e Zona Franca, no dia 9.
O festival também abre espaço para produções locais. O espetáculo Corredeira, da Nave Gris Cia. Cênica, será apresentado no dia 4. Em 11 e 12 de outubro, ocorre o Palco Aberto, com doze coreografias curtas e a Batalha All Style, reunindo dançarinos do Distrito Federal. O dia 12, que marca o aniversário do CCBB Brasília, terá ainda programação voltada para o público infantil, incluindo aulas de dança e o espetáculo Bebê Groove.
Outros destaques incluem Las Razones de mi Cuerp@ e Yuku Kaa, do coreógrafo mexicano Jaciel Neri, além de Reza Caseira, de Wellington Gadelha e Edivaldo Batista, que mergulha em tradições de rezas e benzimentos. A programação traz ainda montagens de artistas do Distrito Federal, como Ostinato, de Marcos Katu Buiati, e A Capital: Vivências Candangas, da Cia Have Dreams.
O MID também oferece atividades educativas, como oficinas, residências artísticas e rodas de conversa, além de mobilizar cerca de 3,9 mil estudantes da rede pública para assistirem a apresentações selecionadas. Desde sua criação em 2014, o festival já alcançou público de 75,4 mil pessoas, com a participação de 17 países e mais de 100 coreografias locais apresentadas.
Foto: Renato Mangolin