O tema do narcisismo entrou na minha vida em diferentes momentos e contextos. Ao longo das experiências, percebi que conviver com pessoas que apresentam esse comportamento exige atenção e estratégia. Decidi compartilhar em primeira pessoa como reconheci sinais e como aprendi a lidar com situações que envolvem narcisistas.
- Eu percebi que o narcisismo se manifesta em atitudes de manipulação e na busca constante por controle. Em conversas, notei que a pessoa sempre tentava impor sua visão e desconsiderava meus sentimentos. Essa percepção foi o primeiro passo para entender que eu estava diante de um comportamento que poderia me afetar profundamente.
- Em várias situações, enfrentei o chamado gaslighting, quando alguém me fazia duvidar da minha própria memória ou percepção. Essa prática me trouxe insegurança e confusão, até que compreendi que se tratava de uma estratégia para enfraquecer minha confiança. Reconhecer esse padrão foi essencial para não me deixar levar.
- Aprendi a estabelecer limites claros. Passei a responder de forma objetiva, a registrar acordos e a evitar discussões prolongadas. Essa postura me ajudou a reduzir o impacto da manipulação e a manter minha autonomia. Não foi fácil, mas percebi que a clareza nas minhas ações era uma forma de proteção.
- Cuidar da minha saúde mental tornou-se prioridade. Busquei apoio profissional e compartilhei minhas experiências com pessoas de confiança. Essas atitudes me fortaleceram e me deram ferramentas para enfrentar situações difíceis. Entendi que não precisava enfrentar tudo sozinho e que pedir ajuda era um passo importante.
- No ambiente de trabalho, também encontrei desafios. Colegas com traços narcisistas tentavam centralizar decisões e desvalorizar contribuições. Passei a documentar tarefas e a manter a comunicação objetiva, o que me ajudou a proteger minha atuação profissional e evitar conflitos prolongados.
- Em relações familiares, o impacto foi ainda mais intenso. Conviver com padrões rígidos e ausência de empatia exigiu que eu buscasse suporte externo. Reconhecer esses comportamentos me permitiu quebrar ciclos e preservar meu bem-estar.
- Hoje, compreendo que a convivência com pessoas narcisistas exige estratégia e consciência. Não se trata de mudar o outro, mas de proteger-me e manter clareza sobre meus limites. A informação foi minha principal aliada nesse processo, permitindo identificar sinais e agir de forma preventiva.







