A Inframerica, concessionária do Aeroporto de Brasília, está na fase final da construção de uma unidade de usina fotovoltaica para produção de energia de fonte solar que servirá para abastecer parte do consumo do terminal aéreo.
As obras tiveram início em janeiro deste ano e a usina deverá começar a operar em julho. Mesmo com a pandemia, o planejamento e a execução do projeto seguiu em frente com o objetivo de reduzir a pegada de carbono da operação aeroportuária com a inclusão desta nova fonte de energia limpa. A concessionária dedicou uma área de 18,3 mil metros quadrados para o empreendimento, próximo ao acesso ao aeroporto. A geração será operada pela startup japonesa Shizen Energy, que no Brasil opera sob a marca FazSol Energias Renováveis, em parceria com a empresa brasiliense de empreendimentos imobiliários Espaço Y. Espera-se que os 3.360 módulos fotovoltaicos produzam, por ano, 2 milhões kWp de energia, que suprirá 7% da demanda do Aeroporto, carga esta que seria suficiente para abastecer 1.462 casas populares, por exemplo.
“Brasília é beneficiada pela alta incidência solar e o Aeroporto possui uma vasta área aberta e sem edificações nas proximidades, situação propícia para o projeto”, conta a gerente de Meio Ambiente da Inframerica, Daniella Lacerda.
A engenheira comemora o avanço e explica que a operação da usina fotovoltaica é apenas o começo da execução de alguns projetos que buscam orientar a operação do terminal aéreo brasiliense para um modelo mais sustentável. “Eu e a minha equipe trabalhamos diariamente para pensar formas de oferecer sustentabilidade para os serviços do aeroporto. A usina fotovoltaica era um sonho que conseguimos trazer para a realidade. Este é o projeto piloto de planos muito maiores que estamos galgando para o Aeroporto de Brasília”, comemora.